quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

#DESTAQUESDE2016 // #04 :: OBTUÁRIO



Durante a semana, o blog #PorDentroDasNotícias traz uma série especial sobre os principais fatos e imagens de 2016 selecionados por mim. E dividido por temas e serão em seis partes. E na quarta parte de hoje, as personalidades que nos deixaram este ano.

JANEIRO
Em Janeiro, três personalidades se foram. Em 11 de janeiro, morreu o cantor David Bowie. O britânico tinha 69 anos e lutava contra um câncer havia 18 meses.  O artista se manteve longe dos holofotes desde que passou por uma cirurgia cardíaca da emergência em 2004. Sua última performance ao vivo foi em um show de caridade em Nova York em 2006. Bowie comemorou seu aniversário de 69 anos no dia 8 de janeiro com o lançamento do álbum "Blackstar", o 25º e o mais recente trabalho de uma longa carreira. O disco tem recebido críticas positivas. Entre seus maiores sucessos estão "Let's Dance", "Space Oddity", "Heroes", "Under Pressure", "Rebel, Rebel", "Life on Mars" e "Suffragette City".

No dia 14, o ator e comediante Francisco Josenilton Veloso, conhecido como Shaolin, morreu aos 44 anos após uma parada cardiorrespiratória, em uma clínica particular de Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Shaolin recebia cuidados médicos em casa desde 2011, após sofrer um acidente. A informação da morte foi publicada no Facebook de Laudiceia Veloso, viúva do artista. "Depois de 1821 dias, nosso guerreiro terminou sua batalha.", informou a viúva. O filho de Shaolin, Lucas Veloso, está seguindo a mesma profissão que o pai. Em entrevista em abril de 2014, ele contou que o pai acompanhava seus primeiros passos de perto. Por conta da morte de Shaolin, o prefeito de Campina Grande, cidade onde o artista morava, decretou luto oficial na cidade por três dias. No mesmo dia, o ator inglês Alan Rickman morreu aos 69 anos após luta contra um câncer. Reconhecido por sua voz profunda, o ator ficou famoso internacionalmente em 1988 ao interpretar o vilão Hans Gruber em "Duro de Matar". E no dia 5, o ator Antônio Pompêo foi encontrado morto em sua casa, em Guaratiba, em Zona Oeste do Rio. O ator e artista plástico tinha 62 anos, e as causas da morte ainda não foram divulgadas. Ele participou de produções no cinema como "Xica da Silva" e "O cortiço". Atuou também em novelas da Globo e na extinta TV Manchete. Seu último trabalho na televisão foi na novela "Balacobaco", da Record, em 2012.

FEVEREIRO
Em 19 de fevereiro, o filósofo, semiólogo e romancista italiano Umberto Eco morreu aos 84 anos. A causa da morte não foi informada. Segundo a agência de notícias France Presse, o escritor lutava contra um câncer. O escritor é conhecido por seu romance "O nome da rosa" publicado em 1980. O livro combina semiótica, ficção, análise bíblica, estudos medievais e teoria literária. Em 1986 foi lançado o filme de mesmo nome, dirigido por Jean-Jacques Annaud e estrelado pelo ator Sean Connery. Entre suas obras mais conhecidas também estão os romances "O Pêndulo de Foucault" (1988) e "O Cemitério de Praga" (2010), além dos ensaios "A Estrutura Ausente" e "História da Beleza". Seu último romance "O número Zero" foi publicado no ano passado. Além de Umberto Eco, outras duas personalidades se foram no segundo mês. E ambos são da música. No dia 26, faleceu o cantor Chico Rey, vítima de uma parada cardíaca. Ele tinha 63 anos em Maceió, onde ele e sua família passava as férias na capital alagoana. Batizado Francisco Aparecido de Jesus Gomes, "Chico Rey" fazia dupla com o seu irmão, Paraná. Eles são naturais da cidade de Arapongas, no estado do Paraná. E no dia 16, faleceu o cantor e compositor maranhense João Madson. Ele tinha 62 anos e sofria de enfisema pulmonar. O artista foi vencedor do Festival de Música Carnavalesca promovido pelo Grupo Mirante, em 2005, com a música "Frevo na Chuva". Ele deixa seis filhos.

MARÇO
Em março, uma das personalidades do carnaval pernambucano nos deixou. No dia 9, o percussionista Naná Vasconcelos morreu no Recife. Ele tina 71 anos e tinha câncer de pulmão - descoberto em março do ano passado. Segundo a mulher de Naná, Patrícia Vasconcelosele passou mal após um show realizado em Salvador, no dia 28 de fevereiro, com o violoncelista Lui Coimbra. Ao retornar ao Recife, foi internado. Dez dias depois, o músico teve uma parada respiratória e passou por um procedimento, mas não resistiu. Naná foi eleito 8 vezes o melhor percussionista do mundo e ganhou o Grammy Latino em 2011. Naná criou o projeto Língua Mãe, com crianças do Brasil, Angola e Portugal. Há 15 anos, a abertura do carnaval do Recife seguia sob o comando firme e talentoso de Naná. Com 12 maracatus, 600 batuqueiros e o coral Voz Nagô, o marco ocorria sempre na sexta-feira de carnaval, levando magia e beleza para a multidão de foliões. Em seu último carnaval, o percussionista dividiu o palco com o Clube Carnavalesco Misto Pão Duro, grupo centenário homenageado no carnaval do Recife, com o Maracatu Nação Porto Rico, também celebrado, e com os cantores Lenine e Sara Tavares, de Cabo Verde. Luto na música. No dia 9, o produtor musical britânico George Martin faleceu aos 90 anos. A causa da morte não foi divulgada. Conhecido como "o quinto beatle", Martin ajudou Ringo, Paul McCartney, John Lennon e George Harrison a alcançar o estrelato, nos anos 1960. Ele também era músico e trabalhou nos arranjos de músicas como “Yesterday” e “A day in the life”. Além dos Beatles, produziu artistas como Earth, Wind and Fire, Linkin Park, Elton John, Celine Dion, Dire Straits, Sting, Rolling Stones e o tenor Jose Carreras.

Luto também no Futebol. Em 24 de março, faleceu o ex-jogador holandês Johan Cruyff. Um dos maiores jogadores da história do futebol tinha 68 anos e tratava de um câncer no pulmão. Capitão e símbolo da Holanda que encantou o mundo na Copa de 1974, Cruyff e seus companheiros comandaram uma revolução nos gramados. Jogadores sem posições definidas, que giravam no campo feito um carrossel - a famosa “laranja mecânica”, que acabou vice-campeã naquela Copa. Transformou o Ajax numa potência. Conquistou três títulos europeus, e um mundial, em 1972. No Barcelona, foi fora de campo que Cruyff deixou seu maior legado. Ele criou o estilo Barcelona de jogar: toques rápidos, posse de bola, domínio total sobre o adversário.

Além de Cruyff, Martin e Naná, outras três personalidades nos deixaram em março. No dia 2, faleceu em Las Vegas, EUA, o o ilusionista e empresário Franz Czeisler. Conhecido como Tihany, ele tinha 99 anos e foi fundador de um dos maiores circos do mundo. No dia 19, o empresário Roger Agnelli, ex-presidente da mineradora Vale, morreu na queda do avião monomotor de sua propriedade sobre uma residência na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. Sua mulher Andrea e dois filhos, Ana Carolina e João, também morreram no acidente. O empresário de 56 anos foi presidente da Vale de julho de 2001 a maio de 2011, quando foi substituído pelo atual presidente da mineradora, Murilo Ferreira. E no dia 24, ator carioca Daniel Lobo faleceu aos 43 anos em Tubarão, Sul de Santa Catarina. Ele foi o terceiro e último a interpretar o personagem Pedrinho na primeira versão para televisão do Sítio do Picapau Amarelo, em 1986. Atualmente, o ator se dedicava ao teatro.

ABRIL
Duas personalidades da música e três da dramartugia nos deixaram em abril. Na música, o cantor Prince foi encontrado morto no dia 21 na casa onde morava, no estado norte-americano de Minnesota. A causa da morte, confirmada por uma assessora e um familiar à imprensa americana, ainda não foi informada. De acordo com o TMZ, Prince sofreu uma overdose de drogas há seis dias. Esta informação não foi confirmada pela polícia ou fontes oficiais. A morte de Prince causa comoção entre artistas em todo o mundo. Mick Jagger, Paul McCartney, Elton John, Katy Perry, Justin Timberlake e inúmeros outros falaram em redes sociais sobre a morte de Prince. Prince foi um dos artistas mais influentes da música pop durante seus 40 anos de carreira. Cantor, compositor, multi-instumentista e ator, ele teve o talento reconhecido com sete prêmios e 30 indicações no Grammy, um Oscar, um Globo de Ouro e quatorze músicas no top 10 da “Billboard” nos EUA. Prince tornou-se um fenômeno mundial nos anos 1980, fundamentalmente com "Purple Rain" (1984), frequentemente considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos. No dia 25, o cantor Billy Paul faleceu aos 81 anos em New Jersey, EUA. O cantor ficou conhecido no mundo todo pela voz grave e marcante e por sua contribuição para o desenvolvimento do rythm and blues moderno. Um dos maiores sucessos de Billy Paul é "Me and Mrs Jones", de 1972. A canção foi número um na "Billboard Hot 100 e R&B" e recebeu um Grammy.

Na dramaturgia, a atriz Tereza Rachel faleceu no dia 4. Ela tinha 82 anos e interpretou personagens que são lembrados pelo público, como a Martha Gama, de "Baila comigo" (1981) e a Rainha Valentine de "Que rei sou eu?" (1989). No dia 8, o ator Flávio Guarnieri faleceu em São Paulo aos 56 anos. Ele atuou em peças de teatro, na novela "Transas e caretas", da TV Globo, e em novelas da Bandeirantes e do SBT. Seu último trabalho foi a novela "Amigas e rivais", do SBT, em 2008. E no dia 27, faleceu o ator Umberto Magnani. Ele tinha 75 anos e interpretava o Padre Romão, da novela "Velho Chico". O ator teve extensa trajetória no teatro, televisão e cinema. Muito premiado, ele marcou a dramaturgia nacional como intérprete e, também, como produtor de espetáculos consagrados. Na TV Globo, ele participou de consagradas novelas, como “Felicidade”, “História de Amor”, “Por Amor”, "Alma Gêmea", “Mulheres Apaixonadas” e "Páginas da Vida". Também participou de minisséries como “Presença de Anita” e do seriado “Sandy & Júnior”.

MAIO
Uma das grandes personalidades da música brasileira no século XX nos deixou em maio. No dia 15, o cantor Cauby Peixoto faleceu aos 85 anos. O artista estava internado devido a uma pneumonia, desde o dia 9, no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo. Nascido em Niterói (RJ) em 1931, Cauby Peixoto Barros iniciou a carreira no início da década de 1950 se apresentando em programas de calouros como a "Hora dos comerciários", na Rádio Tupi. Gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval em 1951, com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro. Em 1952, transferiu-se para São Paulo onde cantou nas boates Oásis e Arpége, além de apresentar-se na Rádio Excelsior. Sua capacidade de interpretar canções em inglês impressionou o futuro empresário Di Veras, que lhe criou aos poucos uma estratégia de marketing que incluía a maneira de se trajar, o repertório e atitudes nos palcos. Em 1953, gravou dois discos pelo selo Todamérica, com os sambas-canção "Tudo lembra você", de Marvel, Strachey, Link e Mário Donato; "O teu beijo", de Sílvio Donato, e "Ando sozinho", de R. G. de Melo Pinto e Hélio Ramos, além da toada-baião "Aula de amor", de Poly e José Caravaggi, com acompanhamento de Poly e seu conjunto. Não demorou muito para o cantor se transformar em ídolo do rádio. Entrou para o elenco da Rádio Nacional e dois anos depois, já era o cantor mais famoso do rádio, substituindo o fenômeno Orlando Silva de 20 anos antes e passando a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse. Neste ano, o cantor estava em turnê pelo Brasil com a cantora Angela Maria e se apresentou ao lado dela no dia 3 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A turnê comemorava os 60 anos da carreira de cada um dos artistas. No repertório estavam sucessos como “Vida da bailarina”, “Cinderela”, “Gente humilde”, “Bastidores”, “Babalu” e “Conceição”.

Além de Cauby, outras duas personalidades nos deixaram em maio. No dia 4, o crítico de cinema Christian Petermann faleceu aos 49 anos, vítima de um infarto. Ele comentava sobre cinema na TV Gazeta e fundou a Abraccine - Associação Brasileira dos Críticos de Cinema. E no dia 30, o cantor Renan Ribeiro morreu de 26 anos em um acidente de carro na Rodovia João Tozella (SP-147), em Mogi Mirim, SP. Segundo a Polícia Rodoviária, ele dirigia sozinho uma caminhonete que bateu de frente com uma carreta. Renan Ribeiro participou da edição 2015 do programa “The Voice Brasil”, da TV Globo, e hoje lançaria uma nova versão da música “Gatinha Manhosa”, sucesso nos anos 80 na voz de Leo Jaime. Na edição do ano passado , Renan Ribeiro ficou no time do Michel Teló. Nascido em Araras (SP) o cantor comentava que tinha orgulho de ter subido ao palco com Cristiano Araújo, cantor que morreu há cerca de um ano após uma acidente automobilístico. Renan comentava que nos shows parava a música para falar de Araújo e depois cantava músicas dele.


JUNHO
Duas personalidades nos deixaram em junho. No dia 4, ex-boxeador Muhammad Ali morreu aos 74 anos em Phoenix, Arizona, Estados Unidos. A lenda do boxe - cujo Mal de Parkinson alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira - tinha sido internada no fim de 2014 e no começo de 2015, por pneumonia e infecção urinária, e suas aparições públicas eram cada vez mais raras. Ali foi o primeiro boxeador a ganhar o mundial dos pesados três vezes. No ringue, foram 57 vitórias, sendo 37 delas por nocaute, e 5 derrotas. Como amador, conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, nas Olimpíadas de Tóquio, mas vítima de racismo em um restaurante nos EUA, jogou a medalha no Rio Ohio. Em 1996, Ali emocionou o mundo ao acender a pira olímpica dos Jogos de Atlanta, já tremendo por causa do Mal de Parkinson.



E no dia 17, o ator mexicano Rubén Aguirre Fuentes morreu aos 82 anos. Aguirre, que há duas décadas tomava medição para controlar diabetes e problemas renais, havia passado recentemente 11 dias internado no México por causa de uma pneumonia. Nascido na cidade de Saltillo, no México, Rubén Aguirre era formado em engenharia agrônoma e começou a carreira artística como locutor e apresentador de rádio e TV. Antes da fama, também trabalhou como toureiro e piloto. Ele era conhecido como Professor Girafales em "Chaves" (1973-1980). Além disso, ele atuou em 14 filmes e 10 programas de TV. Aguirre era casado com Consuelo Reyes desde 1960 e deixou sete filhos, além de netos.

JULHO
O jornalismo brasileiro estava de luto em julho. No dia 17, o jornalista Eliakim Araújo morreu em Fort Lauderdale, na região de Miami, no estado da Flórida. Ele tinha 75 anos e estava internado para o tratamento de um câncer no pâncreas. Nascido em Guaxupe, estado de Minas Gerais, ingressou no jornalismo aos 20 anos pelo rádio quando ainda era estudante de direito.  Foi na Rádio Continental que anunciou a renúncia de Jânio Quadros à presidência, em 1961. Passou então quase duas décadas na Rádio Jornal do Brasil. Começou na televisão em 1983, quando se uniu à equipe de jornalismo da Rede Globo. Na emissora, ele conheceu a mulher, a também jornalista Leila Cordeiro. Eliakim assumiu a bancada do Jornal da Globo em 1983. Em 1986, os dois passaram a apresentar juntos o telejornal, formando o primeiro casal de apresentadores da televisão brasileira. Juntos, Eliakim e Leila seguiram para a extinta Rede Manchete em 1989. Eles ancoraram o principal jornal da emissora. Em 1992, em São Paulo, também com mulher, Eliakim trabalhou no Sistema Brasileiro de Televisão como os telejornais 'Aqui Agora' e o 'Jornal do SBT'. Em 1997, Eliakim e Leila foram aos Estados Unidos para trabalhar no canal CBS TeleNoticias, o primeiro canal de notícias que transmitiu a sua programação nas línguas espanhola e portuguesa para a América Latina. Aqui no Brasil, o CBS TeleNoticias estava disponível nas operadoras de TV por assinatura como DirecTV e nas madrugadas do SBT - que foi parceira.



Pena que durou até 1 de março de 2000, quando o canal foi vendido à rede hispânica Telemundo - na época controlada pela Sony Pictures Entertainment. Com o fim do CBS TeleNoticias, Eliakim e Leila continuaram morando na Flórida. Voltou à televisão em 2007, quando apresentou o Câmera Record News, do canal Record News. Atualmente, Eliakim Araújo morava em Fort Lauderdale com a família e trabalhava com jornalismo online. Recentemente, ele e Leila Cordeiro apresentavam juntos o programa Conexão América, exibido pela internet.

Além de Eliakim Araújo, outras três personalidades também morreram em julho. No dia 22, o jornalista Erialdo Pereira faleceu aos 67 anos. Ele estava internado há uma semana no Recife com um quadro de insuficiência renal que evoluiu para um quadro infeccioso e teve uma parada cardíaca. Erialdo era editor regional da TV Cabo Branco e da TV Paraíba e foi responsável pelo jornalismo das duas emissoras afiliadas à Rede Globo no estado desde a fundação, no primeiro dia de 1987, até 2004. No dia 7, faleceu o ator Guilherme Karan http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/07/guilherme-karan-morre-no-rio.html. Ele tinha 58 anos e sofria de doença rara, a síndrome de Machado-Joseph. Carioca, ele chegou a cursar faculdade de Arquitetura, mas convenceu a família de que queria ser ator e começou a trabalhar com teatro e TV. Estreou na Rede Globo na novela "Partido Alto", de 1984. Um dos seus trabalhos de maior sucesso na TV foi no humorístico TV Pirata, onde ele interpretou dezenas de personagens, como o Zeca Bordoada. Karan também participou de várias peças de teatro e filmes. E no dia 14, o cineasta Hector Babenco http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/07/hector-babenco-morre-aos-70-anos-em-sao-paulo.html morreu aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca. Nascido na Argentina, mas naturalizado brasileiro, Babenco tinha 70 anos e havia sido indicado ao Oscar de melhor diretor pelo filme "O beijo da mulher aranha" (1985). Também dirigiu clássicos como "Pixote: A lei do mais fraco" (1982) e "Lúcio Flavio, o passageiro da agonia" (1977), além de "Carandiru" (2003).

AGOSTO
E mais dois jornalistas nos deixaram em agosto. No dia 22, o jornalista Geneton Moraes Neto morreu aos 60 anos, vítima de um aneurisma dissecante na aorta. Com mais de 40 anos de carreira no jornalismo, Geneton era um apaixonado pelo exercício da reportagem, função que ele afirmava ser a "realmente importante" no jornalismo. Começou no jornalismo impresso, no 'Diario de Pernambuco', depois foi para a sucursal Nordeste do jornal 'O Estado de S. Paulo',  sempre como repórter. Passou uma temporada em Paris, onde trabalhou como camareiro, motorista e estudou cinema na Universidade Sorbonne. De volta ao Brasil, foi editor e repórter da TV Globo Nordeste e depois na TV Globo Rio. Foi editor executivo do' Jornal da Globo' e do 'Jornal Nacional', correspondente da GloboNews e do jornal 'O Globo' em Londres, repórter e editor-chefe do Fantástico. Na GloboNews desde 2006, estava à frente do programa 'Dossiê'. Em agosto de 2009, estreou um blog no G1, que manteve atualizado até abril de 2016. Geneton também era escritor: publicou oito livros de reportagem e entrevistas. E seguiu o caminho dos documentários, o mais recente sobre Glauber Rocha.

Um dia depois, em 23, Faleceu o apresentador Goulart de Andrade. Ele tinha 83 anos e tinha problemas no sistema cardiorrespiratório. Natural do Rio de Janeiro, tinha 61 anos de carreira, foi jornalista, publicitário, radialista, ator, diretor, diretor de cinema e TV e empresário do setor de comunicação. Na TV Globo, atuou no "Plantão da Madrugada", que estreou em 1° de maio de 1982 e, em junho do mesmo ano, passou a se chamar "Comando da Madrugada". Goulart de Andrade estreou na Globo nos anos 1970, trabalhando no São Paulo Especial e no Globo Shell Especial. A partir de 1983, o "Comando da Madrugada" deixou de fazer parte da programação da Rede Globo e passou a ser exibido – sempre com o mesmo formato e, às vezes, com nomes diferentes – em várias outras emissoras como SBT, Bandeirantes e Record News. Também atuou no "Fantástico", de 1973 a 1976, e no "São Paulo Especial". Seu último trabalho foi na TV Gazeta de São Paulo como apresentador do programa "Vem Comigo” - seu principal bordão, onde atuava com alunos da Fundação Cásper Líbero.

Luto no jornalismo e no esporte. No dia 16, o ex-presidente da Federação Internacional de Futebol João Havelange morreu no Rio de Janeiro. Ele estava internado para tratamento de uma pneumonia desde julho. No dia 8 de maio, ele completou 100 anos de idade. Filho de um comerciante belga que fez fortuna no Rio de Janeiro, João Havelange chegou a ser atleta olímpico de natação e polo aquático. Mas destacou-se mesmo como dirigente esportivo: primeiro na Confederação Brasileira de Desportos (CBD), depois no COI e por último na Fifa. Havelange foi eleito para Fifa em 1974, entrando no lugar do inglês Sir Stanley Rous. Ele ficou no cargo até 1998, quando foi substituído pelo suíço Joseph Blatter, que só saiu após a série de denúncias de corrupção na entidade que causou a prisão de dirigentes – inclusive do brasileiro José Maria Marin. Durante a era Havelange, a Fifa organizou seis Copas do Mundo. A seleção brasileira ganhou uma delas, em 1994, nos Estados Unidos. Além de ter feito parte dessa entidade por 24 anos, o carioca também presidiu a CBD, de 1956 a 1974.

E mais três personalidades nos deixaram em agosto. No dia 16, faleceu a atriz Elke Maravilha. Ela tinha 71 anos e estava internada na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde o dia 20 de junho. Elke foi operada de uma úlcera e estava em coma induzido. Elke Grunnupp nasceu na Rússia, em 1945. Chegou ao Brasil ainda criança com os pais, para morar em Minas Gerais. Começou a trabalhar como modelo e manequim aos 24 anos. A carreira na televisão iniciou na “Discoteca do Chacrinha”. Depois fez novelas, filmes e peças. Foi também secretária, bibliotecária, bancária, professora e tradutora. Casou-se várias vezes, já disse ter feito aborto, foi rainha de associação de prostitutas no Rio, estrela do cinema e viveu a vida intensamente. Em 29 de agosto, o ator Gene Wilder faleceu aos 83 anos vítima de complicações do mal de Alzheimer . Ele intepretou o personagem Willy Wonka em "A fantástica fábrica de chocolate" (1971). E no dia 18, o ator Adeílton Pereira Dias faleceu em João Pessoa. Ele tinha 49 anos e estava internado no Hospital de Emergência e Trauma na unidade desde o dia 13, depois de ter sofrido um acidente doméstico seguido de paradas cardíacas, em um condomínio na capital paraibana, segundo amigos. Adeílton fez a personagem "Biuzinha Priqui", do espetáculo de humor Pastoril Profano, da Cia Paraibana de Comédia. A personagem nasceu dentro do espetáculo Pastoril Profano, em 1983. Com o tempo, ela foi parar na televisão, fazendo participações em programas de auditório e apresentando um quadro de humor em uma emissora local - ou várias. Biuzinha era conhecida por suas piadas de duplo sentido, peruca verde e risada marcante.

SETEMBRO
Em setembro, o Brasil perdeu um dos grandes nomes da atual teledramaturgia e atuava como um dos protagonistas da novela das 9 da TV Globo. Em 15 de setembro, o ator Domingos Montagner, que após o término da gravação das cenas finais de 'Velho Chico' - onde fazia o personagem Santo, almoçou e, em seguida, foi tomar um banho de rio, acompanhado da atriz Camila Pitanga. Durante o mergulho, não voltou à superfície. Camila avisou a produção, que iniciou imediatamente a procura pelo ator. Camila descreveu o acidente para a polícia. Segundo ela, os dois foram até uma pedra e mergulharam no rio. Depois, ela notou que havia muita correnteza e avisou Domingos. Eles nadaram de volta para a pedra, Camila chegou primeiro e tentou duas vezes segurar na mão do ator. Mas a correnteza o arrastou. O corpo foi encontrado a 18 metros de profundidade e a 320 metros da margem do rio. E segundo o Instituto Médico Legal, concluído em 8 de novembro, a causa da morte foi asfixia mecânica provocada por afogamento. A morte de Domingos chocou e repercutiu dentro e fora do mundo artístico no país. Paulistano, Domingos Montagner começou sua carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Ele atuou em 13 programas de TV, entre séries e novelas, além de nove filmes. Na TV Globo, alguns papéis de destaque foram o Capitão Herculano Araújo de "Cordel Encatado" (2011) e o presidente Paulo Ventura de "O brado retumbante" (2012). Ele também chamou atenção como o Zyah de "Salve Jorge" (2012) e João Miguel de "Sete Vidas (2015). O ator estava no ar como o Santo de "Velho Chico". E olha que o acidente foi duas semanas antes do fim da novela escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Carlos Araújo, Gustavo Fernandez, Antônio Karnewale e Philipe Barcinski. Com a morte do ator, as gravações foram suspensas. E a novela fez ajustes. Na última semana, a emissora exibiu cenas do personagem Santo sem a presença do ator. O recurso encontrado pelos autores e diretores foi o de usar câmera subjetiva: com isso, o público passou a ver a cena pela perspectiva do olhar de Santo. Os atores contracenaram com a câmera como se ela fosse o protagonista. No último capítulo da novela, a última cena foi uma homenagem a Montagner, com uma imagem de Santo navegando pelo rio São Francisco.

Duas personalidades nos deixaram em setembro. No dia 6, faleceu a francesa submetida em 2005 ao primeiro transplante parcial de face do mundo. Isabelle Dinoire morreu aos aos 49 anos de idade "por consequência de uma longa doença", afirmou o centro hospital universitário de Amiens, no qual foi operada, em comunicado, com o qual confirmou a notícia vazada pelo jornal "Le Figaro", e acrescentou que essa informação não foi divulgada antes à imprensa para preservar a intimidade da família. Dinoire tinha perdido os lábios, parte do nariz e o queixo quando foi atacada por sua cadela em maio de 2005. A operação para tentar reconstituir sua face, em novembro daquele ano, durou mais de 15 horas. E no dia 18, morreu em Sorocaba, interior de São Paulo, o jornalista Eli Franqui. Ele tinha 58 anos e lutava contra um câncer. Nascido em São João do Caiuá (PR) em 10 de julho de 1958, Elidio Franqui passou a maior parte da vida no interior de São Paulo, onde fez família, amigos e construiu a carreira no jornalismo. A trajetória de Franqui começou em uma rádio de Presidente Prudente (SP) em 1981, onde foi locutor, repórter e apresentador de jornais e programas musicais. Em 1985, ainda na cidade, começou a trabalhar como repórter na TV Globo, atuando como gerente de jornalismo na TV Fronteira por dois anos. O jornalista também trabalhou em Campo Grande (MS) até voltar para São Paulo em 1998. Entrou para o time de jornalistas da TV Aliança Paulista, atual TV TEM, e ajudou a criar o programa Nosso Campo, em exibição até hoje. Ficou na TV TEM até 2010, quando começou a trabalhar na TV Record no Rio de Janeiro. De lá, foi para Goiânia (GO), na TV Anhanguera, afiliada Rede Globo.

OUTUBRO
Três personalidades nos deixaram em outubro. No dia 25, o capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres, morreu aos 72 anos, vítima de um infarto fulminante. O Capita, como é chamado, marcou época no futebol brasileiro não só por sua passagem na seleção, mas também pela carreira trilhada em clubes do país, como Santos, Botafogo e Fluminense. Foi tricampeão carioca pelo time tricolor (1964, 1975 e 1976) e pentacampeão paulista na equipe santista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973). Ao pendurar as chuteiras em 1982, quando atuava pelo New York Cosmos, Carlos Alberto Torres iniciou a carreira de treinador com o título brasileiro de 1983 com o Flamengo. Passou por diversos clubes até o trabalho no Paysandu em 2005, o seu último na profissão. Ele era comentarista do canal SPORTV, da GLOBOSAT. Além de comentarista, Torres também era membro do Comitê de Reformas da Confederação Brasileira de Futebol, grupo que estuda reformas em Código de Ética, Estatuto, Licenciamento e Registro, Calendário e Futebol Feminino. O grupo se reunia a cada dois meses para debater o assunto.

No dia 20, faleceu o apresentador Ênio Carlos. Ele tinha 51 anos e estava afastado de seus trabalhos na televisão e no rádio por recomendação médica desde fevereiro, quando foi diagnosticado com o câncer cerebral. Ele trabalhava havia 18 anos na TV Diário, do Sistema Verdes Mares. Na emissora local, apresentava o "Programa Ênio Carlos". Um dos quadros mais famosos era "Glitter - Em busca de um sonho", reality show com nove drag queens, sucesso na internet e meme nas redes sociais. Antes, ele trabalhou nas rádios Assunção, Cidade AM, rádio FM e na extinta TV Manchete. E no dia 13, o psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Flávio Gikovate morreu aos 73 anos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital, para tratar de um câncer descoberto em março. Formado pela USP em 1966, Gikovate foi um dos pioneiros nos estudos sobre o sexo, amor e vida conjugal no Brasil. Ao todo, ele publicou 34 livros sobre sexo, drogas, educação, entre outros temas. Atualmente, o psiquiatra apresentava o quadro "No divã do Gikovate", na rádio CBN, dentro do "CBN Noite Total" e, aos domingos, o programa de mesmo nome. Em 2010, o psiquiatra participou da novela "Passione", da TV Globo, a convite do autor Sílvio de Abreu. Na trama, ele interpretava a si mesmo.

NOVEMBRO
Em novembro, um dos nomes mais controversos da história do século XX saiu de cena. No dia 26, o ex-presidente Fidel Castro morreu aos 90 anos em Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em pronunciamento na TV estatal cubana. Fidel Castro teve uma trajetória que marcou a segunda metade do século passado. Quase três quartos da população cubana só conheceram um governante na vida. Visto como um grande líder revolucionário por uns, e como ditador implacável por outros, Fidel foi saindo de cena progressivamente ao longo da última década, morando em lugar não divulgado e fazendo aparições esporádicas nos últimos anos. O governo de Cuba decretou o luto oficial de nove dias. O líder da revolução cubana foi enterrado em Santiago de Cuba.

Na música, duas personalidades faleceram em novembro. No dia 10, o cantor canadense Leonard Cohen morreu aos 82 anos. Segundo a gravadora Sony Music Canadá na página oficial do artista no Facebook, a causa da morte não foi revelada, mas ele já dava indícios de que não estava bem de saúde. Ele era autor da canção 'Hallelujah'. E no dia 19, morreu a cantora de soul Sharon Jones. Ela tinha 60 anos e lutava, desde 2013, contra um câncer no pâncreas. Sharon nasceu na Georgia, nos Estados Unidos. Cantora desde criança nos corais de igreja das missas dominicais, Jones atingiu a fama depois dos 40 anos. Ela foi descoberta em meados dos anos 1990, ao fazer os vocais de apoio em uma apresentação do cantor Lee Fields. A cantora também fez participações em shows e álbuns de Lou Reed, David Byrne e Fat Boy Slim. Em 1996, lançou seu primeiro álbum.

DEZEMBRO
E em dezembro, cinco personalidades nos deixaram. No dia 14, faleceu o arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Ele tinha 95 anos e estava internado com broncopneumonia. Símbolo da igreja progressista e defensor dos mais pobres, o cardeal nasceu em 1921 em Forquilhinha, Santa Catarina. Era quinto de 13 filhos de imigrantes alemães, Ingressou na Ordem Franciscana em 1939 e iniciou seus trabalhos como líder religioso em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Formou-se em teologia e filosofia em universidades brasileiras. Ordenado sacerdote em 1945, ele foi estudar na Sorbonne, em Paris, onde cursou letras, pedagogia e também defendeu seu doutorado. Foi bispo e arcebispo de São Paulo entre os anos 60 e 70. Dom Paulo Evaristo Arns se tornou um líder pela democracia e contra a tortura. Na Catedral da Sé, liderou o ato ecumênico em protesto pelo assassinato do jornalista Vladimir Herzog numa dependência militar. Fundou a Comissão Justiça e Paz, que deu apoio a perseguidos políticos. Deixou o cargo de arcebispo 1998 e tornou-se arcebispo emérito. Jamais perdeu a determinação de lutar pelos mais necessitados. Teve uma atuação marcante na Zona Norte da cidade, região em que desenvolveu inúmeros projetos voltados para a população de baixa renda. Em julho deste ano, foram celebrados os 50 anos de sua ordenação episcopal.


No dia 14, faleceu o jornalista Phelippe Daou. Ele tinha 87 anos e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para uma cirurgia. Ele morreu de falência múltipla dos órgãos. Em 1968, junto com Milton Cordeiro e Joaquim Margarido, o 'Doutor Phelippe' fundou a Amazonas Publicidade, embrião deu origem à Amazonas Distribuidora Ltda e Rádio TV do Amazonas S.A., que abrange, entre outras emissoras, a Rede Amazônica de Rádio e Televisão. Aliás, foi um ano difícil para a empresa amazonense. Em outubro, perdeu dois fundadores. No dia 5, faleceu Joaquim Margarido, aos 84 anos, vítima de um câncer. E no dia 31, morreu o vice-presidente de jornalismo da Rede Amazônica Milton de Magalhães Cordeiro. Ele tinha 84 anos e estava internado em hospital de Manaus para tratar pneumonia.

No dia 25, faleceu o cantor George Michael, aos 53 anos. Nas quase quatro décadas de carreira, Michael vendeu mais de 100 milhões de álbuns. Sua popularidade nos anos 1980 e 90 se traduziu em vários prêmios, entre eles três Brit, um MTV e oito indicações ao Grammy, ganhando duas vezes. O cantor é considerado o artista britânico mais reproduzido nas rádios até 2004. Em 1991, ele se apresentou na segunda edição do Rock in Rio, no Maracanã. Entre os principais sucessos estão "Wake me up before you go-go" - com o grupo Wham!, "I knew you were waiting", "One more try" e "Freedom! '90".

No dia 15, faleceu o jornalista Villas-Bôas Corrêa aos 93 anos. Sua trajetória começou em 1948, no extinto jornal A Notícia, escrevendo pequenas notas. Ao lado do fotógrafo José Rodrigues, naquela época, Villas-Bôas cobria diversas pautas por dia, inclusive policiais. Villas-Bôas também trabalhou no Diário de Notícias, jornal O Dia, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo – onde passou 23 anos na sucursal do Rio de Janeiro –, Rádio Nacional. Mas foi no Jornal do Brasil que Villas-Bôas trabalhou boa parte de sua vida durante 30 anos. O jornalista também foi comentarista político da TV Bandeirantes e da extinta TV Manchete. Um comentarista de estilo elegante, sofisticado e profundo. Ao longo de todos estes anos, ele acompanhou de perto os principais fatos políticos do país, como a transferência da capital para Brasília, o golpe de 1964, a ditadura militar, a anistia, as Diretas Já. Um analista privilegiado de momentos marcantes da história do país. E em 4 de dezembro, morreu Ferreira Gullar. O poeta, escritor e teatrólogo maranhense tinha 86 anos e era um dos maiores autores brasileiros do século 20. Gullar foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de Letras em 2014, tornando-se o sétimo ocupante da cadeira nº 37. O poeta é autor da canção 'Borbulhas de Amor', que foi intepretada pelo cantor Fagner. E com a canção que encerro a quarta parte da série especial.



No próximo post, as frases que marcaram o ano.

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