quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

#PlanetaAtlantida2016 :: Festival faz 20 anos com uma mistura de ritmos (como sempre)!



Nos dias 30 e 31 de janeiro, ocorreu a 21ª edição do Planeta Atlântida. Em dois dias, cerca de 80 mil pessoas compareceram na sede campestre da Sociedade Amigos do Balneário Atlântida, na Praia de Atlântida, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Foram 50 atrações distribuídas em quatro diferentes palcos e cerca de 20 horas de muita música e mistura de ritmos. E este que vos escreve não acompanhei todo o festival porque estava na praia naquele dia, mas destaco o primeiro dia que teve Magic!, Onze:20, Natiruts e Wesley Safadão (que por sinal, foi a estreia do ritmo forró eletrônico no Planeta, o que é inédito). Teve de tudo no maior e melhor festival de música no Verão brasileiro. A seguir, vamos analisar tudo o que rolou na 'maior festa do Planeta', que, assim como no ano passado, teve uma vez por ano nesse Verão 2016.

> Primeiro dia de homenagens e muito reagge.
A primeira noite do Planeta Atlântida começou com homenagem. Para comemorar as duas décadas de história do festival, o show Planeta20 reuniu alguns dos maiores nomes do pop e do rock gaúcho, que marcaram o festival. Antes, como é de costume, o cantor tradicionalista Neto Fagundes abriu o festival com o Hino Rio-Grandense. Em seguida, foi a vez da banda Onze:20 que animou o público com muito reggae e interação com o público. O reagge continuava no 'Planeta' com o Natiruts, terceira atração do dia. Além de vários sucessos de sempre - inclusive a canção "A Sobra da Maldade" em homenagem ao grupo Cidade Negra, a banda teve a participação da cantora Tati Portella, da banda Chimarruts. Primeira atração internacional do festival, a banda canadense Magic! foi marcado por muita interação com os 'planetários' que foi convidado a dançar, acompanhar as músicas com palmas e cantar em coro os sucessos 'Rude' e 'Little Girl Big World'.

> Sob chuva, Thiaguinho deixam os planetários ao delírio.
Depois de muito reagge, teve pagode com o Thiaguinho, que deixaram o público ao delírio, mesmo com chuva. Ele diz que o Rio Grande do Sul é um dos lugares mais fortes do Brasil onde tocam pagode e cantou vários sucessos com 'Hey, Mundo!', 'Ousadia e Alegria', 'Tá Vendo Aquela Lua', 'Simples Desejo', 'Amizade É Tudo' e 'Caraca Muleke'. Detalhe: é a primeira vez que Thiaguinho se apresenta no festival depois de se tornar carreira solo. Na edição de 2013, ele era uma das atrações, mas devido a tragédia que matou 242 pessoas na Boate Kiss em Santa Maria, deixou o evento adiar para fevereiro - depois do Carnaval, o qual não se apresentou devido à agenda para os outros shows naquela época.

> "Vai, Safadão... Vai, Safadão...".
Depois do pagode do Thiaguinho, o Planeta Atlântida abriu o espaço para o forró eletrônico (ou estilizado), que é muito tocado aqui na região Nordeste. Wesley Safadão se apresentou pela primeira vez no festival e animou os planetários com os sucessos que eu conheço há muuuuuuuito tempo como 'Tô de Boa' e 'Segunda Opção'. Além das canções 'Parece que o Vento', com Ivete Sangalo, e 'Aquele 1%', com a dupla dupla Marcos & Belutti. Sem falar do 'Camarote' que é o hit do momento - inclusive neste verão. No final, o cearense contou que acompanhava o Planeta há muito tempo pela TV e disse que realizou o sonho de tocar no Sul do Brasil - ele se apresentou em Florianópolis no início deste ano. A primeira noite terminou com o Baile do Dennis, que teve participação de Valesca Popozuda e MC Guimé.

> Rap e funk abriram a segunda noite.
Na segunda noite do festival, quem abriu foi o rapper Criolo, que interagiu com o público e fez críticas aos políticos do país. Depois do Criolo, foi a vez do ConeCrewDiretoria, que diviviu com as cantoras Flora Matos e Anitta. O grupo formado por "ConeCrew Chama as Amigas" subiu ao palco principal para unir rap e funk. Primeira vez no Planeta, Anitta trouxe canções como 'Na Batida', 'Show das Poderosas' e 'Deixa Ele Sofrer', além de 'Zen' e da recente 'Bang'. Depois do rap e do funk, O Rappa foi a terceira atração do segundo dia do festival. Com muita energia e as conhecidas letras com forte crítica social, o grupo comandado pelo vocalista Falcão agitou os planetários debaixo de muita chuva. Durante o show, Falcão chamou ao palco a banda Liberdade, de Passo Fundo. O grupo, comandado por Dalmir Franklin de Oliveira Júnior, magistrado da Vara de Infância e Juventude da cidade, tem como objetvido transformar a vida de adolescentes que cumprem medida socioeducativa por atos infracionais. É a décima terceira vez que O Rappa se apresenta em todas as edições do Planeta - igualando Skank e Jota Quest.

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> Lulu Santos empolga os planetários; Luan traz sucessos de ontem e hoje.
Com muita energia e um desfile de hits cantados em coro pelo público, Lulu Santos foi a quarta atração. 'Toda Forma de Amor', 'Onda', 'Assim Caminha a Humanidade' e 'Tempos Modernos' foram uma das músicas que foram tocadas na setlist. Em 'Aviso aos Navegantes', o destaque ficou com a backing vocal de Lulu, Andrea Negreiros, que deu show no palco, assim como todos os músicos que acompanharam o cantor na apresentação. É a 15ª vez que ele se apresentou no palco principal do evento. O sertanejo não ficou de fora do Planeta Atlântida. Sétima vez no festival, Luan Santana deixou os planetários - em especial aos fãs - eufóricos. Além da recente 'Escreve aí', o cantor trouxe as canções de sempre como 'Tudo que Você Quiser', 'Amar Não é Pecado', 'Tanto Faz', 'Um beijo' e 'Bailando'. Além da participação da Anitta com a música 'O Recado' e uma palinha do clássico regionalista 'Querência Amada' - do Teixeirinha, seguida do grito "Ah! Eu sou gaúcho!" - que virou a marca registrada do evento. A segunda noite do festival terminou com a segunda atração internacional. O rapper norte-americano Wiz Khalifa fez os 'planetários' ao delírio. Ele correu para a galera e cantaram em coro pelo público as músicas como o 'See You Again' - tema do filme 'Velozes e Furiosos 7'.

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> Muito além do Palco Principal...
Além do Palco Principal, o Planeta Atlântida teve outras atrações nos outros três palcos - Atlântida, Meca e Club688. Destaque para o Donavon Frankenreiter que arrebentou na edição 2014 do festival e se apresentou no Palco Meca, no segundo dia. Durante o show, um anônimo escreveu num pedaço de papelão que sabia tocar gaita de boca e queria dar uma palhinha no show do cantor, que atendeu ao pedido e o Marcelo Ehlers, de 27 anos, foi puxado pela mão para o palco. Outro fato surpreendente foi o ator Dudu Azevedo que assumiu na bateria no show do cantor norte-americano. Ao jornal Zero Hora, o californiano de 43 anos diz que "O Rio Grande do Sul é um lugar lindo com uma energia ótima". No Palco Atlântida, destaque para o rock do Fresno. O vocalista Lucas Silveira se apresentou horas depois do nascimento da sua primeira filha que aconteceu no mesmo dia. Emocionado com o nascimento de Sky, Lucas cantou músicas como 'Alguém que Te Faz Sorrir', 'Onde Está', 'Infinito' e 'Quebre as Correntes'. Na praça de Alimentação, os foodtrucks, que viraram mania no ano passado, dominou a edição 2016 do Planeta. Seis unidades foram espalhados ao redor de SABA e teve várias opções como sanduíche, churros, e escondidinho. No camarote vip, teve tatuagem e até barbearia. É...


No fim das contas, a edição 2016 do Planeta Atlântida foi mediana, 'pero' bom. A 21ª edição foi eletrizante, mas não superou com as edições anteriores - em especial a de 2015. Mas apesar disso, foi uma mistura de ritmos, que acontece a cada ano e sempre digo várias vezes neste blog e nas redes sociais. A minha avaliação é a nota 8. E em 2017 tem mais uma edição do maior e melhor festival de música do Verão brasileiro. E com melhorias...

*Com informações de G1 RS, Zero Hora e Site Oficial do Planeta Atlântida.

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