sexta-feira, 2 de maio de 2014

Grupo RBS comemora três décadas e meia de atividades em Santa Catarina


Nesta quinta-feira, 1º de maio, feriadão do Dia do Trabalho no Brasil, o Grupo RBS faz 35 anos de atividades em Santa Catarina. Três décadas e meia levando informação e diversão para os leitores, ouvintes, telespectadores e internautas.

A história da Rede Brasil Sul de Comunicações em Santa Catarina começou no final da década de 70. Foi no dia 1º de maio de 1979, numa terça-feira, que entrou no ar a TV Catarinense, em Florianópolis, que se tornou a primeira emissora de televisão na capital catarinense e a segunda no Estado. A emissora iniciou as transmissões com o discurso do fundador da empresa, Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986), que falou sobre a cidade, a emissora e o compromisso com o povo catarinense. As primeiras imagens da emissora, mostrando a capital catarinense naquela época, foram rodadas em película. Veja só o trecho do discurso no vídeo do canal /gustavoractz3 do YouTube.



Ainda em 1979, Seis meses depois da inauguração da TV Catarinense, em Floripa, entrou no ar em 5 de novembro, a versão catarinense do Jornal do Almoço, que é um dos programas mais antigos da emissora. Um mês depois, em 7 de dezembro, inaugurou a TV Santa Catarina, em Joinville, no norte catarinense. Em 15 de julho de 1980, a RBS comprou a TV Coligadas, em Blumenau, no Vale do Itajaí, que foi fundada em 1º de setembro de 1969 e tornou a primeira emissora de televisão no estado. Antes da aquisição a RBS, a TV Coligadas era retransmitida na capital catarinense pelo canal 12 até a criação da TV Catarinense.

Sede da RBS TV, em Florianópolis, onde abriga também
a TVCOM e as rádios CBN Diário, Itapema e Atlântida.
Em 1981, surgiu as primeiras emissoras de rádio da Rede Brasil Sul em Santa Catarina. No dia 29 de março, foram inauguradas a Rádio Atlântida FM de Floripa e a Rádio Atlântida FM de Blumenau. Em outubro de 1982, a RBS comprou a TV Cultura de Chapecó, que entrou no ar em 23 de abril no mesmo ano, por Mário Petrelli, dono da TV Cultura de Florianópolis, que pertencia a Rede de Comunicações Eldorado, a RCE. Com a compra da TV Cultura de Capecó à RBS, todas as emissoras de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mudaram de nome e passou a se chamar RBS TV, e com o nome da cidade ou região, como RBS TV Florianópolis e RBS TV Chapecó, por exemplo. Ainda em Chapecó, no oeste catarinense, só que em 1983, no dia 17 de dezembro, entrou ao ar a Rádio Atlântida FM de Chapecó. Um mês antes, em 17 de novembro, foi inaugurado mais uma emissora de rádio da RBS, a Rádio Itapema FM de Florianópolis.

No dia 24 de março de 1986, o fundador Maurício Sirotsky Sobrinho, morreu em Porto Alegre. Antes da morte, ele idealizou jornal que integrasse todas as regiões do estado de Santa Catarina. E que esse projeto se tornou realidade, quando no dia 5 de maio de 1986, o jornalista Mário Motta, que no primeiro dia na RBS TV Florianópolis, dizia no Jornal do Almoço a seguinte seguinte: "Nas bancas a edição número um do Diário Catarinense". O Diário Catarinense foi lançado em Floripa e se tornou o primeiro jornal informatizado na América Latina e o primeiro no Estado a utilizar fotos coloridas. A primeira edição foi rodada no Parque Gráfico Maurício Sirotsky Sobrinho, na capital catarinense e teve uma tiragem de 60 mil exemplares. Um sucesso que a tiragem se esgotou em duas horas.



Em 1º de setembro de 1992, O Grupo RBS comprou o Jornal de Santa Catarina, em Blumenau, que foi criado em 1971 pelos empresários Wilson de Freitas Melro e Caetano Deeke de Figueiredo. Em 1º de setembro de 1995, a TV Eldorado, de Criciúma, que fazia parte da Rede de Comunicações Eldorado, a RCE, foi vendida para o Grupo RBS, e passou a chamar: RBS TV Criciúma. Em 11 de abril de 1996, foi lançada a Rádio CBN Diário AM, de Florianópolis, no lugar da antiga Rádio Diário da Manhã, fundada no dia 30 de Janeiro de 1955 e foi comprado pela RBS no final da década de 1980 e adotando o nome de CBN Diário, é por causa da rede que faz parte e Diário, para manter o nome que era tradicionalmente conhecido pelo povo da antiga Rádio Diário da Manhã. Em 14 de fevereiro de 1998, foi realizada a primeira edição do Planeta Atlântida, que reuniu 31 mil pessoas em Jurerê Internacional, em Floripa.

Na década de 2000, muitas mudanças no Grupo RBS em Santa Catarina. A começar pela TVCOM, que começaram as transmissões em 8 de junho e está no ar até hoje com 24 horas no ar, voltada para a comunidade local com programas de utilidade pública e de entretenimento. No dia 13 de setembro, junto com as mídias da RBS no Rio Grande do Sul, entrou no ar o portal ClicRBS, em parceria com a RBS Online e Oracle, uma das gigantes internacionais no mercado de redes. No dia 23 de janeiro de 2001, foi inaugurada a Rádio Atlântida FM de Joinville. Ainda em Joinville, só que em 13 de março de 2003, foi inaugurada a Rádio Itapema FM de Joinville, e por isso, é formada a rede de rádios Itapema, a terceira rede de rádios do Grupo RBS. Em 1º de junho de 2005, foi lançada a RBS TV Centro-Oeste, de Joaçaba/Lages, sendo a emissora caçula do grupo existia há 17 anos antes de ser incorporada a RBS TV. E mais dois jornais do Grupo RBS em Santa Catarina em 2006. Em 28 de agosto, foi lançado o Hora de Santa Catarina, jornal popular que circula na Grande Florianópolis. E no dia 1º de outubro, a RBS incorporou o jornal A Notícia, em Joinville, que circula desde 1923. A Notícia, que em abril de 2008, mudou de formato no jornal impresso, passando de standard para berliner.

Em 5 de fevereiro de 2009, a RBS TV Floripa foi a primeira emissora do estado de Santa Catarina a exibir e transmitir o sinal digital e de alta definição. No dia 30 de julho de 2009, lançou o quinto jornal: O Sol Diário, que circula encartado no A Notícia, Jornal de Santa Catarina e Diário Catarinense, para Itajaí, Balneário Camboriú e 10 municípios da região.

Sede do Grupo RBS em Floripa, que foi inaugurado em dezembro de 2011,
e abriga os jornais Diário Catarinense e Hora de Santa Catarina.

Hoje, o Grupo RBS em Santa Catarina, tem seis emissoras de televisão, oito emissoras de rádio AM/FM, cinco jornais e quatro portais e sites de internet, além de outras ações da empresa. Uma das mobilizações do Grupo RBS com a comunidade catarinense foi a duplicação da BR-101, que começou em agosto de 1989, pelo Diário Catarinense. Entre 1994 e 1995 foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas num abaixo-assinado entregue primeiro ao presidente Itamar Franco e, no ano seguinte, ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, a duplicação do trecho Norte da BR-101 foi entregue. Foi uma briga naquela época.

Parabéns ao Grupo RBS em Santa Catarina pelos 35 anos! Merece um #ÉDEPLACA e um #TroféuWilliamBonner de hoje!

*Com informações da Agência RBS e Diário Catarinense

Nokia vai parar de produzir celulares e vai focar apenas nos smartphones Windows


O CEO da Nokia, Stephen Elot, e o CEO da Microsoft,
 Steve Ballmer, durante a aquisição de Nokia a Windows,
em 3 de setembro do ano passado.
A marca mais famosa da década de 2000 estão com os dias contados. Na última sexta-feira, 25, a Nokia, anunciou que vai parar a produção de celulares. Segundo o jornal Zero Hora, a decisão ganhou fôlego para Microsoft, ao conquistar um lugar de destaque entre gigantes da tecnologia que produzem smartphones. A empresa de Bill Gates, que ainda lidera o mercado de sistemas operacionais para computadores, perdeu há anos para a Apple e o Google a posição de definidora de rumos. O território que a nova Microsoft Mobile que substituirá a marca Nokia pretende conquistar é justamente aquele onde a companhia finlandesa reinou por cerca de uma década.

Em setembro de 2013, a Microsoft comprou a Nokia por US$ 7,18 bilhões e a operação ocorreu há dois anos depois que a empresa decidiu usar o sistema operacional Windows Phone, da própria Microsoft, em seus principais aparelhos em uma tentativa de recuperar o número de vendas, o que não aconteceu. Segundo o portal TechTudo, a notícia pegou os usuários de surpresa não só pela transação, que já era especulada há algum tempo, mas também pelas dúvidas a respeito do futuro da companhia finlandesa, que desde 2011, a Nokia fabrica a linha Lumia, com Windows Phone, além dos celulares Asha. Além do posível fim da marca finlandesa.

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A partir do filme 'Matrix', de 1999, a Nokia virou uma das maiores empresas de telefones celulares do mundo. Um dos primeiros modelos no Brasil foi o Nokia 6120 - que para alguns eram chamados de 'celular-tijolo'. Muita coisa mudou ao longo dos 15 anos, tanto aqui no Brasil, quanto no mundo. Numa época em que os aparelhos móveis serviam apenas para falar e mandar mensagens SMS, os aparelhos da Nokia detinham mais de um terço do mercado. Depois vieram os smartphones, híbridos de telefones e computadores personalizados, e a finlandesa ficou para trás. Atualmente, ela fabrica celulares normais, com touch screen e smartphones da própria marca. Desde o primeiro dia de 2014, a Nokia encerrou o suporte a novos aplicativos para Symbian e MeeGo.

Eduardo Tude, presidente da consultoria de comunicações Telecom, aponta a hesitação da Nokia na escolha de um sistema operacional como causa do declínio. Enquanto a maioria dos fabricantes adotava o Android, do Google, os iPhones da Apple encantavam com o iOS e a Blackberry se consolidava no nicho corporativo, a Nokia primeiro desenvolveu o malogrado Symbian e depois perdeu tempo até optar pelo sistema Windows Phone, da Microsoft. Era tarde demais para recuperar o quinhão de mercado perdido. Ele lembra que a Nokia ainda é líder nas vendas de celulares comuns, mas reconhece que é no campo dos smartphones que são travadas as grandes batalhas pelo domínio tecnológico – e ampliar o espaço nesse segmento será o desafio da Microsoft Mobile.

Resta saber uma pergunta: Qual será o futuro da Nokia na era Windows nos próximos anos? A marca finlandesa vai dar a volta por cima? Cenas dos próximos capítulos...

*Com informações de TudoCelular.com, Olhar Digital e G1